quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

EU (ACHO QUE EM 2013..)

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.
Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Nem eu sou o que penso que eu sou.
Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar.
Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.
Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo.
Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido. Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas.
Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.
Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.
Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva.
Impaciente onde você vê ousadia.
Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.
Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos.
E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.
MARTHA MEDEIROS


NÓS MULHERES!!!!!!

 Enfrenta os problemas. Aceita as perdas. Engole o choro. Desaba em silêncio. Fala com firmeza. Entende as entrelinhas. Sabe a sua hora de ficar quieta. Não precisa do corpo pra ser adorada. Conversa com o olhar. É inteligente. Sabe como ser feliz. Sabe como fazer feliz. Mulher foda, é aquela que já se arrebentou toda numa relação, que já remou sozinha o “barquinho-do-amor”. É aquela que já chorou várias noites seguidas, aquela que já viu uma “amiga” roubar seu namorado, aquela que demonstra o que sente, aquela que escuta a opinião dos outros, e sabe defender a sua. Mulher foda não precisa de muita experiência, só precisa saber que a vida, não é cheia de docinhos e que as rosas que nos dão, também vem com espinhos.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ONDE E QUANDO NASCEU JESUS?





Perguntemos a Maria Madalena, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos respondera:
– Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
– Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
– Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: “Saulo... Saulo... Porque tu me persegues?”. E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: “Senhor, o que queres que eu faça?”.
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. Ela nos respondera:
– Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: “Negue! Negue!”. E o soldado com a tocha acesa dizendo: “Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?”. Foi nesse instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:“Ele não me ensinou só isso; Jesus ensinou-me também a amá-lo, meu amigo”.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. E Ele nos respondera:
– Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida!”.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. Ela nos responderá:
– Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: “Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas”. Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: “Senhor dá me desta água”.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos respondera:
– Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: “Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!”. Compreendi que chegara o momento de Ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
– Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: “Lázaro! Levanta-te! Sai para fora”. Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos respondera:
– Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E Ela nos responderá:
– Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando O segurei em meus braços pela primeira vez que senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

...E PARA NÓS, QUANDO E ONDE JESUS NASCEU?

Que neste Natal você acolha o maior de todos os presentes:
JESUS CRISTO, o nosso SALVADOR!
Com Ele, com certeza, 2013 será muito mais abençoado!


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Se arriscar por um amor impossivel vale a pena?


O impossivel existe?
O impossivel não existe quando se ama uma pessoa...
Amar vai além de todos os obstaculos que possam cruzam nosso caminho
Se arriscar é necessário em qualquer situação da vida. 

Se arriscar para conquistar
Não importa por quem seja teu amor ou de que forma seja
Lute por ele, se arrisque não deixe de viver momentos unicos por medo... ele te afasta de uma realidade deseja...



By: A.S

 

domingo, 11 de novembro de 2012

Manifesto com um toque freireano....



 e ele continua ...
o sujeito de sua própria realidade...
 


"Sim. 
È assim o meu viver. 
Gosto de manter uma relação dialética com a minha realidade. Subestimei a importância da compra de votos nas eleições para vereador. 
Dancei. 
Sacudi a poeira. 
Vi em que avancei. 
A campanha me tornou muito mais conhecido e respeitado. 
Os acessos ao blog e a minha página no face cresceram. Essa é a minha realidade. Vou de encontro a ela. Ampliar minha ação na Internet. Dentro do meu objetivo de fazer crescer a consciência crítica da nossa gente. [...].
No fundo já sabia disso tudo. Mas queria ver se era possível quebrar essa gigantesca estrutura. 
Agora tenho certeza de que não é.

Volto, então, ao objetivo inicial: conscientização.

Sim, mas agora com mais conhecimento sobre a realidade. a campanha foi muito importante para mim. Estive em locais em que nunca tinha ido. 
Conheci realidades novas. 
Dialoguei diretamente com dos eleitores. 
Ouvi diretamente os tais pedidos de ajuda. Dentro de casas muito miseráveis, ouvi a tradicional frase: "Somos em 5. Votamos no senhor se pagar esse papel de luz." Ou se pagar o meu registro de civil. Ou esse papel de água Ou esse remédio.
De início reagi com certa violência. Mandava procura quem tinha roubado dinheiro do povo. Depois fui vendo que eram mais vítimas do que réus. E fui mudando meu comportamento.
Fazendo mais perguntas do que proselitismo e muitos chegaram a me pedir desculpas.
[...] Pra mim, não tinham culpa de serem assim. Eram apenas vítimas de uma sociedade que os fizeram ser assim. A derrota não me derrubou porque sempre considerei a possibilidade de não ser eleito. A minha popularidade durante a campanha foi muito grande. O Véio do Cocó conquistou a galera do 15. Mas eu sempre dizia pra Bel e pros amigos que era difícil transformar isso em votos. E foi. Assumo uma parte disso. A própria vida conduz à consciência crítica. A cada eleição existe um novo povo. Principalmente após Lula, quem quebrou com a ditadura da classe média sobre a população pobre.  [...] Esse foi o principal saldo da eleição. E quero seguir em frente a partir dele."

by:

Fernando Perissé

sábado, 10 de novembro de 2012

fragmentos .....



E sempre é bom conversar com pessoas assim ....aprendo muito...



- O importante é você sair livre disso tudo! É difícil, mas dá pra sair sim! Introjete uma única coisa em sua cabeça? Você será feliz. Merece.

- a gente tenta ser feliz...

-Não tente. Seja. A neurolinguística condena a palavra tentar. Seja feliz.

-Comece a vibrar dentro de você a idéia de que você será feliz. Esse é o ponto de partida.

-só tu mesmo pra dizer isso

- Mas esse é o começo da felicidade. Fazer-nos acreditar que seremos felizes. Se não acreditarmos nisso, quem mais acreditará? A felicidade tem que começar dentro de nós. Mas é preciso que definamos muito bem o que nos fará feliz.

- Estou começando a definir

- É preciso que nos preparemos também para a possibilidade de ela não vir como queremos. A felicidade plena, total, irrestrita é uma utopia. Ou uma grande mentira de alguns. Mas podemos e devemos ser razoavelmente felizes. Não nascemos para ser infelizes.

- Temos que ser o sujeito da nossa felicidade!!!!!

Para isso temos que analisar bem a nossa vida.
Desenvolvermos uma consciência crítica sobre ela.
Definirmos que podemos e o que não podemos mudar da nossa realidade.
Adaptarmos-nos a aquilo que não podemos modificar.
Mudarmos aquilo que está ao nosso alcance.
Construirmos, dessa forma, a nossa felicidade.
Hoje, tenho certeza que muito da nossa vida é construído dentro das nossas cabeças.
Na maioria das vezes somos vítimas de nós mesmos.
É claro que isso se dá porque nos deixamos influenciar por fatores externos.Mas permitimos que eles influenciassem de forma negativa na nossa vida.




Da festa.... por Paulo Coelho


Bem, pode ser que você esteja achando que não foi convidado para a festa da vida. Você acha que está todo mundo se divertindo, que todos encontraram seu par, que a música está excelente, mas o porteiro lhe barrou na entrada.
“A vida é uma grande alegria”, você pensa. “Mas para os outros. Ninguém me mandou convite, ninguém telefonou pedindo para que eu comparecesse”.
Até que, um dia, você resolve entrar de qualquer maneira.
Chega lá dentro, vê aquela animação toda – e não conhece ninguém. Fica mais triste ainda. E, quando – num milagre absolutamente inesperado – alguém lhe convida para dançar, você não consegue dar um passo certo.
Você já se sentiu – ou está se sentindo assim? Bom, então saiba que 99,99% das pessoas sentem como você. A tal festa não existe; lá dentro não está acontecendo nada.
Por que não começar – hoje, agora – o baile na rua?


sábado, 15 de setembro de 2012

Sou como Edith Piaf, "Je ne regrette rien"
(não lamento nada).
Fiz o que quis e fiz com paixão.
Se a paixão estava errada, paciência.
Não tenho frustrações,
porque vivi como em um espetáculo.
Não fiquei vendo a vida passar,
sempre acompanhei o desfile.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tentando um novo amor



Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.


Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.


Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.


No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.


Martha Medeiros....

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os passarinhos




  Raimundo Nonato da Silva

Quem engaiola um canário
Um Graúna ou um vem-vem
Dê liberdade pro pássaro

Olhe escute e veja bel
Não faça do pássaro um réu
Sem ele ofender ninguém

Eu tenho pena de mais
Quando vejo um passarinho
No viveiro ou na gaiola
Sem liberdade e sozinho
Deus lhe fez para voar
Pra cantar e ter um ninho

A lua clareia a noite
De dia o sal é aceso
Mas quem prende um passarinho
Na consciência tem peso
Quem Deus fez para ser livre
Não era para estar preso

O passarinho parece
Um cantador de viola
O pássaro enfeita a floresta
Com a sua cantarola
Deus não gosta de quem prende
O pássaro numa gaiola

Se lembre que a floresta
Tem o ar mais belo e puro
Quem polui a natureza
Espere que no futuro
Deus vai cobrar sua conta
Com correção e com juro

Se a mata fosse minha
O rio, o lago e a fonte.
Talvez existisse hoje
Verde colorindo o monte
E todo mundo sonhava
Com um bonito horizonte

Se a mata fosse minha
Eu zelava até de mais
Mandava varrer a cama
Onde dorme os animais
Porque os brutos precisam
Dormi na cama da paz

Se a mata fosse minha
Eu mandava alguém cercar
Com uma grande muralha
E manda eletrificar
As paredes pra dar choque
Em quem quer lhe devastar

Não mate um sabiá
E nem outro passarinho
O cantador da floresta
Só quer amor e carinho
Não faz o mal pra ninguém
Mas alguém destrói seu ninho

Se a mata fosse minha
Lá tinha alegria e festa
Os animais tinham paz
Pássaro fazia seresta
E o homem sem coração
Não devastava a floresta

Se a mata fosse minha
E se eu mandasse nela
Se alguém pegasse um machado
Pra cortar uma árvore bela
Eu cortava os pés de quem
Quer cortar a raiz dela

Se a mata fosse minha
Não seria devastada
Ninguém destruía as árvores
Não existia queimada
Como a mata não é minha
Eu não posso fazer nada


Se a mata fosse minha
O monte a montanha e a serra.
Eu enfeitava o vergel
E fazia um céu na terra
Não tinha poluição
E ninguém falava em guerra

Todo mundo se acaba
Porque tudo é ilusão
Quem cortar a oiticica
Do bebedor do pinhão
É mesmo que ter cortado
No meio o meu coração

Na sombra da oiticica
Mamou criança e bezerro
Matar uma árvore daquela
Seria mais que um erro
Até quem derrubar ela
Vai chorar triste no enterro

Coisa de antiecológico
Isso ai não justifica
Se um dia alguém matar
Aquela grande oiticica
Destruiu um ponto histórico
E matou uma sombra rica

Tudo mundo se acaba
Tudo no mundo se finda
Quem matar a oiticica
Que tem a sombra tão linda
Tem o coração de monstro
Não conheceu Deus ainda

Não sei quem morre primeiro
Se é a oiticica ou eu
Mais se ela morrer primeiro
Morre um pedaço meu
E se alguém matar ela
Pode crer que me ofendeu

Eu vou pedir ao IBAMA
E ao governo da nação
Pra preservar a natura
E dar muita proteção
A minha amiga oiticica
Do bebedor do pinhão


O beija flor colibri
Aproveita-se da rosa
Beija uma flor e outro
E escolhe a mais cheirosa
Pelo o cheiro ele conhece
A fragrância mais gostosa

A tela da natureza
Mostra o matagal ferido
A nossa mãe morre aos poucos
O mundo estar poluído
Todos esperando a volta
Do Messias prometido

Há muitas tribos de índios
Por este Brasil tão vago
São vitimas dos homens maus
Que fizeram grande estrago
Nos campos da natureza
Poluindo rio e lago

O ar é indispensável
Pra todos os seres do chão
Pois do ar é que depende
A nossa respiração
Pela boca e o nariz
Entra e sai do pulmão

O ar ta na atmosfera
E na água de beber
No nosso corpo e nas plantas
Dá pra gente perceber
É invisível e sem ele
Não há quem possa viver

No solo se planta e cria
Como fez os meus avós
É indispensável aos seres
Digo até em alta voz
E nele cresce as plantas
Que alimenta todos nós

Faço uma pergunta aos homens
Do mundo em todo lugar
O que seria do homem
Sem água árvores e o ar
Só com as ganâncias deles
Ninguém podia escapar