segunda-feira, 30 de abril de 2012

RESPOSTA À REVISTA VEJA


Às vezes o que falta é CORAGEM para falar as VERDADES bem alto!!!!!!!!! Até porque todos se fazem de "surdos", acomodados que estão, pensando-se isentos dessa triste realidade!!!!!!!
Não sejamos acomodados... pelo menos tenhamos interesse em ler, acompanhar e repassar o texto abaixo.
carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja.  vale a pena ler.
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.  
É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação.  Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital?  Em que pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?  Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom.  Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom.
Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.
E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas.
Como isso é motivante..e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. 
Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

domingo, 29 de abril de 2012

A violência dos opressores, que os faz também desumanizados, não instaura uma outra vocação – a do ser menos. Como distorção do ser mais, o ser menos leva os oprimidos, cedo ou tarde, a lutar contra que os fez menos. E esta luta somente tem
sentido quando os oprimidos, ao buscarem recuperar sua humanidade, que é uma forma de cria-la, não se sentem idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos. E aí está a grande tarefa humanista e histórica dos oprimidos – libertar-se a si e aos opressores. ( paulo freire)
 
 
 

:)

   eu gosto de vc ..


by : marcela...

domingo, 15 de abril de 2012

EXCLUSÃO, INCLUSÃO E A EJA NA ATUALIDADE.




Maria Veruska da Silva¹
Marcela Ferreira Lopes²


1 INTRODUÇÃO


Presenciamos uma sociedade em constante e profunda transformação marcada pela exclusão social acentuada, diante disso, a educação de jovens e adultos, por vários anos, vem recebendo diretamente fortes influências vindas do campo social. Com isso a mesma, vem tentando se adaptar ao processo de globalização e mudanças referentes aos processos de trabalho. Este trabalho objetiva analisar as questões de exclusão e inclusão social e como através da Educação de Jovens e Adultos podemos atuar em uma prática social que venha incluir estes jovens e adultos desprovidos de oportunidades no cerne do contexto social atual atendendo às exigências da globalização, dos avanços tecnológicos e às mudanças no mundo do trabalho.


2 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ANÁLISE SOBRE A EXCLUSÃO E A INCLUSÃO SOCIAL


          O modelo de sociedade atual guiada, desde tempos remotos, pela ideologia da classe dominante e influenciada pela forte globalização nos permite visualizar a marcante presença da exclusão social, no sentido de que se o indivíduo não se adequa às exigências da ideologia dominante nem aos avanços da globalização, estes sujeitos sofrem discriminação social.
A educação que para nós seria o caminho mais próximo de vencer a exclusão social nos leva também de forma mais rápida a esta, sendo que esta educação traz uma cara maquiada de ideais democratas, que se observamos bem, isso é apenas uma forma de “fazer de conta” que garante os direitos constitucionais do sujeito. A escola, que não é de hoje, com sua ideologia efetivamente elitista nos apresenta estatisticamente percentuais elevados de analfabetismo “total” e “funcional”. (GONÇALVES, 2005). Estes resultados, evidentemente, favorecerão ao alto índice de evasão e fracasso escolar, pois a escola traz exigências que são desiguais perante as camadas sociais. Dessa forma Bourdieu apud Gonçalves(2005, p. 72) nos traz que:

O sistema escolar, apesar de sua aparente democratização, calçada na ideologia da “escola libertadora”, se constitui, de fato, como um poderoso instrumento da manutenção das desigualdades sociais, logo, atuando em prol da reprodução das desigualdades sociais.

Então quem são estes sujeitos vítimas das desigualdades sociais? São aqueles que no dizer de Bourdieu apud Gonçalves(2005) herdam o capital cultural de suas famílias? Que são filhos de pais que tiveram sucesso escolar, profissional? Claro que não. São aqueles sujeitos que são originários das camadas populares desprovidas de oportunidades, que cedo têm que adentrar no mundo do trabalho para manterem sua sobrevivência. Dessa forma não conseguem percorrer sua trajetória escolar no tempo regular determinado levando-os a evasão e ao fracasso escolar.
Diante dessa realidade e preocupados com a desarmonia social e ambiental que afeta a sociedade surge à necessidade de pensar e analisar a Educação de Jovens e Adultos como forma de adaptar esse público alvo às mudanças ocorridas e aos processos de trabalho exigidos pela globalização. Dessa forma surgem os debates sobre a Educação de Jovens e Adultos que intensificados pela CONFITEA (Conferências Internacionais de Educação de Adultos) enfatizam a união entre a educação, o social e o político na atual história, tendo como eixos norteadores a “educação ao longo da vida” e questionamentos com os “pilares da aprendizagem”. (SCOCUGLIA, 2010).
A Educação de Jovens e Adultos compreende-se como uma modalidade de ensino da Educação Básica que visa não somente alfabetizar os jovens e adultos que, por um ou outro motivo, não tiveram a oportunidade da escolarizaçãono ensino regular, mas proporcionar a esses jovens adultos uma educação que possadesenvolver seu senso crítico como também os inserir no contexto social atual. Esta categoria vem passando por muitas transformações com os passar dos tempos
          Estes debates mundiais com parcerias entre a UNESCO e algumas universidades brasileiras, acerca da Educação de Jovens e Adultos selecionam e discutem alguns temas transversais considerados necessários para a adequação da Educação de Jovens e Adultos no cerne da inclusão social.
          Uma EJA que alfabetize dando acesso à cultura escrita e à informação, que aconteça como prática social e não apenas transmissão vertical de conteúdos, que possa transformar a linguagem escrita e falada em conhecimento e aprendizagem levando em consideração o contexto atual, a pluralidade cultural destes jovens a adultos. Para enfatizar isto “as discussões teóricas e as pesquisas foram intensificadas, buscando redefinir as relações entre língua oral e língua escrita e os vínculos entre língua escrita e contexto de uso” (SCOCUGLIA, 2010, p. 19).
          Um outro ponto debatido é a questão de proporcionar uma EJA que prepare o jovem para o trabalho, pois estes jovens clientes da EJA, são pessoas despreparadas profissionalmente, pois no seu decurso de vida tiveram de adentrar em atividades informais que não necessitavam de conhecimentos escolares, mas que se faziam necessário em suas vidas. Mas com os avanços tecnológicos e com as exigências da globalização estes jovens precisam desta educação preparadora e igualitária. E não apenas uma educação que possa minimamente compensar seus anos escolares perdidos. Mas uma educação que lhes possa proporcionar um melhor trabalho que se traduzirá em uma melhor qualidade de vida e sua inserção na sociedade do contexto atual. Dessa formaScocuglia destaca:

O “trabalho como princípio educativo” e seus antecedentes históricos, especialmente quanto a superação da teoria do capital humano com o devido reconhecimentos dos níveis de pauperização da população e a necessária vinculação da formação educacional com a produção (2010, p. 22)

É recorrente a luta pela cidadania e direitos humanos isso não é diferente dentro dessa modalidade de educação; o perfil básico que se tem são em sua maioria sujeitos totalmente ou parcialmente excluídos do mundo do trabalho e da cidadania ativa. Para que os objetivos sejam alcançados é preciso verdadeiramente favorecer e está aberto ao diálogo, procurar fundamentalmente, incorporar a formação cidadã nos currículos voltados a EJA, aniquilar o predomínio da Pedagogia vertical e o conservadorismo de alguns grupos. Em concordânciaScocuglia nos diz que:

Os campos onde os direitos básicos dos seres humanos continuam a ser denunciados, reiteradamente, são aqueles que têm como sujeitos os jovens e adultos excluídos do mundo do trabalho e da construção da cidadania ativa, ou neles inseridos de forma precária e subalterna. (2010, p. 23)

Surge também a enorme necessidade de uma EJA voltadapara a inclusão da interculturalidade presente nos sujeitos do campo ou comunidades étnicas (Índios) levando em consideração o contexto vivido e trazendo em seu currículo e metodologia propostas que visem com os recursos disponíveis proporcionar uma aprendizagem e sua inclusão no mundo do trabalho respeitando sua diversidade, particularidade e identidade,para que possam alcançar a igualdade e o reconhecimento real de seus direitos.
Outra realidade na Educação de Jovens e Adultos é a grande procura dos jovens pela modalidade, jovens estes que talvez não tenham tido condições e oportunidades de seguir no ensino regular pelo fato de trabalharem o dia todo e somente à noite encontram a chance de estudar na EJA, que também passa por um processo de discriminação por ser oferecido em sua maioria à noite e excluindo o público de jovens e adultos que só podem estudar durante o dia. Estes jovens que procuram a EJA são justamente os profissionais que as exigências da globalização esperam.
O currículo da EJA deve oferecer uma educação voltada a sua formação profissional proporcionando uma maior participação do jovem na cidadania e sua preparação para o mundo do trabalho. Isso através da formação de professores capacitados e políticas educacionais engajadas nesses objetivos. Estas e as mudanças no mundo do trabalho como também as buscas pela garantia dos direitos de cidadania e a inserção do jovem na sociedade da informação e da comunicação apresentam-se como os desafios enfrentados com a educação dos jovens que integram as camadas sociais excluídas. (SCOCUGLIA, 2010)
Outro ponto que merece destaque nos debates em EJA é a discursão sobre gênero. Esta desigualdade na qual o homem sempre se sobrepõe à mulher vem desde os primórdios e se acentua ainda mais com os avanços tecnológicos da modernização e industrialização que foram supervalorizando e absorvendo apenas as capacidades masculinas. Dessa forma busca-se uma EJA que elimine qualquer prática discriminatória, pautada em políticas educacionais que visem a igualdade de gênero e a igualdade de oportunidades. Dessa forma Scocuglia defende que:

O êxito da equidade de gênero, no caso da Educação de Jovens e Adultos, está então, estreitamente relacionado com o tratamento que a EJA dá a outros temas importantes tais como: analfabetismo, relação entre educação e trabalho e atenção ao problema da pobreza. (2010, p. 28)

          A Educação de Jovens e Adultos é uma arena de discussões que traz as marcas de uma exclusão social visível e é também através de seu repensar igualitário, transformador, pluricultural e de uma prática social não mecanicista e não elitista que se pode levar a uma inclusão social propriamente dita.


3 CONSIDERAÇÕES FINAIS


          Tendo em vista, que a modalidade da Educação de Jovens e Adultos objetiva formar cidadãos críticos e participativos para sua inserção na sociedade atual, sociedade esta, complexa pelo avanço tecnológico e pelas mudanças no campo do trabalho se faz necessário, uma revisão curricular da EJA que venha a atender de forma específica as necessidades daqueles que a procuram. Para tanto, se faz necessário a qualificação dos profissionais atuantes na referida modalidade.
          É necessário desfazer o pensamento de uma Educação de Jovens e Adultos compensatória e pensar em uma EJA como prática social levando em consideração o contexto social do sujeito respeitando a diversidade, pluriculturalidade, identidade e desfazendo qualquer prática discriminatória.
Que ela se concretize determinando as exigências do desenvolvimento econômico, a equidade social favorecendo de uma vez por todas a cidadania, a formação de cidadãos críticos e atendendo às exigências do mundo do trabalho.

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1-  Formada em Pedagogia pela UFCG/CFP, atualmente cursa serviço social, aluna do curso de especialização em educação de Jovens e adultos com ênfase em economia solidária no semiárido paraibano na mesma instituição.

2-Formada em Geografia pela UFCG/CFP, Professora (EJA), atualmente cursa Pedagogia, aluna do curso de especialização em Educação de jovens e adultos  com ênfase em economia solidária no semiárido paraibano na mesma instituição
 




domingo, 8 de abril de 2012

"de Cajazeiras a João Pessoa e passando pelas Alagoas, vem Marcela conquista a amizade de pessoas boas, mas com seu sorrisso tão lindo vem destruindo corações, e ao postar no Faceboook  toda sua inpiração, ao metamorfosear, mudou muita opinião, mas nunca deixou de ser essa linda mulherão.
kkkkkkkk"
 
 
 
obg pelo carinho !!!!